segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Entrevista Com Chad Michael Murray

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OTH em 1940: Chad Michael Murray fala sobre escrever, Wilmington e se a 7ª temporada é possível.
Fonte: Star News online e
One tree hill Br | Tradução: Mika

O episódio que ele escreveu acabou de ser finalizado e agora está no processo de exploração para um episódio que irá dirigir. Mas o astro de “One Tree Hill”, Chad Michael Murray, conseguiu arranjar alguns minutos de seu ocupado horário para uma entrevista com a Star-News sobre sua estréia como roteirista, a sexta temporada do seriado e o que pode estar guardado para o futuro.
Nós nos encontramos na manhã do dia 6 de Novembro no escritório de produção de “One Tree Hill” no estúdio EUE/Screen Gems em Wilmington.
Antes de dar início, o nato de Nova Iorque apontou certas decorações que ele tinha adquirido para o escritório – alguns objetos temáticos de Buffalo Bills. Então, entre bocejos (escrever, dirigir e atuar exige muito de uma pessoa), ele nos contou o que está rolando.

P.: Como surgiu a oportunidade de escrever um episódio?

R.: Durante os últimos dois anos eu tenho conversado com (criador e escritor do programa) Mark (Schwahn), toda vez que ele está na cidade. Tenho falado com ele sobre diferentes conceitos e idéias que tenho tido sobre pequenos episódios temáticos de “One Tree Hill”. Muitos dos quais eram bastante fora de questão, mas eu disse por fim, “O que eu poderia fazer que fosse muito “One Tree Hill” e ainda meio que extrairia um pouco de um mundo diferente onde seria legal para todos os atores trabalhar e divertido de dirigir, algo um pouco diferenciado em que daria um toque pessoal.” E então eu tive a idéia de pegar nossos personagens e os levar para os anos 40.
Eles ainda são as mesmas pessoas, somente em outro período no tempo. E ponderei, bom, tudo meio que ocorre perfeitamente. Dan é um cara mau, então, seria um provocador. Cada personagem tem seu próprio mundo no passado e encaixa perfeitamente. E não quero dizer muito porque quando você assistir o episódio vai entender o que quero dizer com isso.

P.: Então isso é como se fosse um universo alternativo de “One Tree Hill” em 1940?

R.: É, realmente é. A grande coisa que fiz foi que queria estabelecer que era “One Tree Hill”, e fazendo isso tirei muito dos relacionamentos e até peguei citações das seis temporadas e as reusei no curso do episódio, pequenas palavras-chave para dizer, “Opa, lembra quando isso foi dito, ou quando isso foi feito?”. Também, “Haley e Nathan, eles amam a chuva”, e pequenas coisas diferentes que aconteceram durante os últimos seis anos, só pra dar um clima mais caseiro apesar de ser nos anos 40. É divertido. Eu gostei.

P.: Então você o ofereceu uma idéia e ele curtiu.

R.: Eu basicamente apresentei a idéia a ele e não sabia exatamente o que iria acontecer, então disse “Quer saber, então vou escrever isso.” E em Março passado me sentei, e só escrevi… Naquele ponto foi tipo assim, eu fiz o que precisava fazer e se ele pudesse arrumar um lugar para isso, então ótimo. Bom, ele leu e amou. O que ele tinha que fazer então era encontrar uma abertura para colocar o episódio na próxima temporada, a sexta. E quando ele fez isso nós tivemos que fazer algumas mudanças só para ter certeza de que associava com nossa história e caiu perfeitamente no nosso show serializado, você sabe, com os apoios… Nós tivemos que adicionar alguns novos personagens porque tivemos papéis que chegaram ao programa esse ano.

P.: Você já havia escrito alguma coisa parecida antes?

R.: Escrever é uma dar minhas grandes paixões. Eu amo. Simplesmente, nunca posso parar. E isso é bom. Quero dizer, amo escrever, amo mesmo, eu sinto, me sinto livre, e me sinto maravilhoso quando escrevo. Então levantei várias boas idéias para roteiros… Eu gosto de escrever à mão todo o meu material e escrevi dois roteiros do tamanho de filmes… Notei que essa é a melhor maneira de aprender, realmente arriscando e fazendo e eu tenho uma grande oportunidade agora na sexta temporada de utilizar esse pessoal ótimo a minha volta e fazer um ótimo episódio.

P.: Quais são uns dos diretores e roteiristas que você tem admirado ao longo dos anos?

R.: Eu amo Martin Scorsese. Como diretor, ele é meu favorito. Agora, falando de roteiristas, é algo tão difícil. Eu vi certos filmes que realmente amei, porém, certa parte do trabalho deles você ama e outra parte não é necessariamente do seu agrado porque eles mudam, talvez, de estilo. Eu meio que gosto das histórias um pouco mais obscuras. No final das contas eu acho que estava inspirado por grandes filmes.

P.: Então o que o trouxe a fazer no período de 1941?

R.: Eu somente amo os filmes daquele período. Tem esse sentimento antigo de Hollywood onde uma estrela de cinema era uma estrela de cinema. E tinha algo clássico nisso. Você sabe, a roupa suja deles não estava pendurada lá fora na frente de todos que iriam completamente manchar suas imagens. Eles eram intocáveis. E o cinema em si era: as histórias poderiam acontecer, uma cena poderia passar em uma grande e larga tela e iria atingir seu objetivo. Eu realmente penso que existiam ótimos filmes e trabalhos muito bons nos anos 40. Então pensei, “Quer saber? Vamos voltar para aquela ocasião e nos divertir com isso.”

P.: Como foi ver algo que você criou do início ao fim tornar-se realidade? Bom, quase ao fim, não foi ao ar ainda e você verá a reação disso.

R.: Irá ao ar no dia 17. Eu não leio blogs nem nada do tipo, então não vou saber qual será a reação dos outros a isso. Eu vou ficar apenas orgulhoso, sem levar em consideração a opinião dos outros. Eu espero que amem. De verdade. Eu espero que curtam, porque é um presente aos fãs de várias maneiras. Mas pra mim, vou usar isso como um marco para seguir em frente e juntar o que aprendi e crescer em diante.
Eu realmente aprendi muito no processo de escrever e dirigir até agora. E só quero pegar cada uma dessas experiências e movê-las ao próximo nível e aceitar o próximo desafio, e usar o que aprendi nesta ocasião.

P.: Mas como você se sentiu quando viu algo que tinha escrito, sendo verdadeiramente executado?

R.: Ah, foi demais. Eu amei, amei de verdade. É uma sensação fantástica ver todos os passos se juntando, ver o mundo que você criou ganhar vida. Especialmente em razão do fato que era francamente, quase como se estivéssemos fazendo um programa completamente novo. Você sabe, eram novos sets, locações novas; era mais ou menos como fazer um episódio piloto. Isto é o que foi mesmo, muito excitante. Esse mundo inteiro foi criado.

P.: Vocês estão em Wilmington já faz seis anos. Qual é o melhor aspecto da vida em Wilmington?

R.: As vantagens de Wilmington são eternas. Antes de qualquer coisa, você não está em L.A.; é muito mais calmo aqui. As pessoas são ótimas. Eu simplesmente amo Wilmington. É bacana estar aqui. Eu tenho um lar maravilhoso e tenho um bom lugar para os meus cachorros e é como ter um trabalho normal. O que é fantástico. Você tem sua vida normal onde não esta vivendo no epicentro de Hollywood ou Beverly Hills ou esses tantos.
Quero dizer, observe, você tem a praia logo ali descendo a rua. Você tem o centro. Você tem todos esses lugares diferentes. Você tem uma ótima comida. Eu simplesmente amo estar aqui e está chegando um ponto onde nós vamos ter que voltar para Los Angeles e eu te garanto que vou sentir muita falta.

P.: Você acha que vai ter uma sétima temporada?

R.: Eu não sei. Eu adoraria te dar uma resposta. Ninguém me ligou especificamente. Eu apenas, não sei. Nós fomos escolhidos para dois episódios extras esse ano, então vamos fazer 24 no total. Mas no final das contas não sei mesmo. Se as coisas ocorrerem bem e o apoio de nossos fãs permanecer forte como tem durante toda essa temporada, então eu pensaria que a emissora gostaria de outro ano, mas nada chegou a ser dito.

P.: Se ocorrer uma sétima temporada, o que você acha que gostaria de fazer? Escrever mais?

R.: Bom, definitivamente escrever. É certamente algo que eu quero fazer. Assim que estiver fora da cadeira de diretor e a vida voltar a ser um pouco mais tranqüila, que é tipo como ter, você sabe, só um trabalho, eu vou ter bastante tempo em minhas mãos. E sei o que vou fazer com esse tempo, passar mais tempo na academia, me cuidando, comendo com saúde, no entanto passar bastante tempo escrevendo e tentando conseguir talvez um ou dois dos meus roteiros de longa-metragem completo até o fim dessa temporada para tê-los, para que talvez eu possa trabalhar com outro roteirista em Los Angeles e os aperfeiçoar e possivelmente seguir essa direção. Mas definitivamente procurar por um bom filme é algo que estarei fazendo, encontrar algo em que eu goste de atuar. É isso.



Por Brubs


Ana Claudia de Paulinha

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